História de Sucesso: Sabesp

Consultoria da Codex Utilities ajuda Sabesp a criar manual regulatório que serviu de base para Arsesp

A parceria com a concessionária paulista levou à criação de documento que antecipou exigências do órgão regulador e estabeleceu padrões que serão adotados por outras empresas. A Codex Utilities também foi a responsável por um aumento na integração das áreas da Sabesp e pela automatização e otimização no processamento de dados que era feito de forma manual.

Estruturas de saneamento

Parceria Codex Utilities e Sabesp

Depois de cinco anos de trabalho conjunto, a Codex Utilities e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) comemoram uma série de resultados que levaram a concessionária de saneamento paulista a outro patamar em termos de regulação. Tudo graças à criação do Programa de Melhoria de Gestão da Base de Remuneração Regulatória, iniciado em agosto de 2019, e que deixou uma marca na empresa, uma das maiores de saneamento do mundo.

Para a Sabesp, a Base de Remuneração Regulatória (BRR) é fundamental para diversos processos dentro da companhia. Ela é um dos componentes mais essenciais em um processo de revisão tarifária, por representar o valor dos ativos da empresa que são reconhecidos pela agência reguladora, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (antes também chamada de Agência Reguladora de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo), Arsesp. Por isso, a Sabesp deu início a esse programa junto à Codex, que visa:

Garantia da eficácia do controle patrimonial físico e contábil

Qualidade da BRR

Reconhecimento dos investimentos nas revisões tarifárias

~30 objetivos contratuais (já entregues)

O contrato previa cerca de 30 entregáveis, divididos em macro objetivos: iniciação, levantamento de requisitos, desenvolvimento, homologações e sustentação.

Manual para entrega regulatória representa marco no setor

O primeiro grande entregável foi o Manual de Controle Patrimonial (MCPR). “O projeto foi inspirado muito nos das empresas de energia elétrica, no manual da Aneel, e em como as distribuidoras prestam contas de todos os investimentos para poder pedir o ressarcimento na tarifa”, revela Ivani Rost, diretora de Implantação na Codex Utilities. Segundo ela, o grande objetivo do projeto é a Sabesp ter um melhor controle na gestão de seus ativos para poder responder eficientemente ao órgão regulador e obter de volta o retorno financeiro dos investimentos que ela faz. 

Ivani ressalta também que segmento de saneamento não está tão evoluído nesse sentido quanto o setor elétrico e tampouco tem a força de um órgão federal, como a Aneel é para as concessionárias de energia. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) ainda está se estruturando para assumir o papel nacionalmente, então, no caso da Sabesp, é necessário se reportar à Arsesp.

Quando o Novo Marco Legal do Saneamento foi anunciado, a Arsesp começou a realizar pesquisas criar um manual regulatório, a “bíblia” que todos teriam que seguir na hora de se reportar a ela. A Sabesp saiu à frente e não quis esperar pelo manual da Arsesp: decidiu criar o dela com a Codex Utilities, inspirada pela experiência da empresa no setor elétrico.  

Depois de meses de trabalho, com a Codex Utilities alocada na Sabesp, o manual ficou pronto e foi compartilhado com a Arsesp. Ivani lembra que “quando a Arsesp de fato começou o trabalho dela, fizemos uma série de reuniões pra explicar, e arrisco dizer que 98% do manual deles é o nosso, porque houve uma aderência imensa. Estava praticamente pronto”.  

O superintendente de Gestão Contratual e Relações Institucionais da Sabesp, Nelson Bevilacqua, afirmou em release “que a Arsesp adotou praticamente na íntegra, dentro de seu procedimento, para todas as outras empresas de saneamento reguladas. E isso começou aqui, com o orientador que se transformou no manual”. 

O manual acabou virando um guia crucial. Tudo o que é realizado em relação a ativos segue o documento, que permitiu também iniciar uma série de desenvolvimentos e ajustes sistêmicos para que todos entendessem as normas definidas no manual.

Integração de áreas 

O passo seguinte foi a integração dos sistemas de informação geográfica (GIS), CAD, gestão eletrônica de documentos (GED) e do SAP. “Boa parte das informações de ativos, principalmente contábeis, estão no SAP deles. Tivemos que alterar processos para que os fluxos atendessem ao manual”, conta Ivani. Além disso, houve esforços para desenvolvimento e uma revisão de procedimentos institucionais. Com base nos ajustes sistêmicos, foi possível ajustar esses procedimentos e redefinir etapas.

Nesse sentido, Fábio Ferreira, especialista em Regulação e Gestão de Ativos da Codex Utilities, destaca que a integração entre as áreas da empresa foi outra vitória. “Mostramos um cenário atualizado, voltado pra regulação e processos de controle, além da importância de um registro correto de ativos. Movimentamos muita gente dentro da Sabesp, integrando várias áreas”, ressalta.

Foram aproximadamente 1600 horas de trabalho, que envolveram setores como Tecnologia da Informação, Regulação, Contabilidade, Patrimônio, Manutenção, Operações, entre outros. Tendo como exemplo apenas o workshop de lançamento do módulo verificador, cerca de 480 pessoas participaram de forma presencial e remota, com mais de mil visualizações após sua publicação no Workplace da empresa.

Após esses movimentos, houve a implantação do Portal de Gestão Regulatória para Saneamento, o PGR-S. Ivani conta que o PGR-S é um sistema de acompanhamento, “que aponta as inconsistências por meio de um verificador e ajuda a identificar e analisar os problemas”.

Trata-se de uma ferramenta que visa auxiliar a Sabesp na consolidação das informações de ativos, por meio da extração e obtenção de dados dos sistemas corporativos de origem. Também tem como objetivos garantir a qualidade dos dados e realizar a conciliação dos cadastros patrimoniais físico e contábil. Tudo isso para ajudar a responder de forma precisa às demandas regulatórias e fornecer suporte ao processo de revisão tarifária, melhorando a gestão de ativos da companhia. Vale destacar que a Sabesp é a pioneira na criação e implantação desse sistema no setor de saneamento.

Bruno Magalhães D´Abaddia, diretor de Regulação e Novos Negócios da Sabesp, definiu o PGR-S, no dia da sua apresentação, em outubro de 2023, como “um produto que vem para facilitar e tentar melhorar nossas entregas em todas as áreas”. O superintendente de Gestão Contratual e Relações Institucionais da Sabesp, Nelson Bevilacqua, completou que “o PGR-S é uma ferramenta muito importante para o saneamento, que vai nos permitir fazer muito mais.”

Resultado: Otimização do processo

 “A conciliação era um grande desafio para nós porque, quando falamos de sistema físico, cada dono olha o seu, são dados que ficam mais apartados. A conciliação é mais ampla”, ressalta Ivani, que pontua que, nesse caso da Sabesp, havia cerca de um milhão e 200 mil ativos.

“A verificação de dados e conciliação eram feitas de forma manual. Nossa ferramenta traz consistência e mais velocidade para esse processo”, relata Ferreira, lembrando que esse processamento de dados passou de um processo que poderia levar dias, a um automático, que leva poucos minutos.

Isso representou um enorme ganho durante a conciliação, especialmente na parte contábil. No caso do ambiente de homologação, são seis milhões de dados, processados em seis minutos. E no ambiente de produção, são onze milhões de dados, processados em 19 minutos. “Com isso, ganha-se tempo para que a equipe possa se dedicar mais às análises e a verificar informações”, completa Ferreira.

 

Solução aplicada em uma das maiores empresas de saneamento do mundo

Empresa com mais de 1,2 milhão de ativos

Integração de GIS, CAD, GED e SAP

Em resumo, o programa entregou:

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